quarta-feira, 30 de julho de 2008

terça-feira, 29 de julho de 2008

Malinterpretada


Como às vezes, sem pensar, domamos o amor?

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Não sai no jornal 3 - uma das minhas prediletas da série


Rochele Bagatini

O dia de hoje foi bom.

Guria, que legal te ver!

Vou te adiantar o assunto. Quero comprar contigo uma passagem de ida:
POA - Hamburgo (3 à 10 de setembro - o quanto antes melhor)
e volta
Hamburgo (ou Frankfurt, se for mais barato) - POA (3 à 10 de novembro)

E os trechos:
Berlim - Bruxelas ou Antuérpia*
Bruxelas ou Antuérpia - Paris
* chego numa cidade e saio da outra
Paris - Barcelona

O resto eu te conto aí.
Beijão,
Adri

terça-feira, 22 de julho de 2008

"Yo le llamo poesía, le dicen vanidad"

Eu escuto mais música do que faço. A verdade é que devia fazer muito mais que ouvir, mas isso é outro assunto... O fato é que algumas canções alcançam um ponto diferente e muy específico em mim, coisa rara.
Vou deixar alguns textos e referências de como ouvir algumas delas aqui. É provável que estejam num próximo trabalho, mas essa postagem (êta palavra feia!) é totalmente desvinculada disso. É porque eu tô a fim de mostrar as músicas mesmo.
Não sou suficientemente competente com as palavras pra descrever o que elas têm de especial, mas a caradura me permite tentar: Me levam à níveis emocionais/sentimentais irreparáveis. Poderia estar cercada das pessoas que mais detesto, mas ao ouví-las sempre ficarei vulnerável e feliz. E tal vulnerabilidade é fixa, constante e independente de qualquer estado de humor em que eu possa estar. Elas sempre me levarão àquele lugar, deixarão àquela imagem em minha mente, o cheiro, o gosto, o gozo, a dor... São referência do que sou. É um chavão, mas ainda que não sejam minhas, as sinto assim.


Mi vanidad — paroles: Lhasa De Sela / musique: Yves Desrosiers

Desde que no hay maldad
Que no hay ni hambre
Ni miedo ni soledad
No hay nadie que me ame
En toda esta ciudad

Desde que no hay dolor
No hay nadie que sufra
Por un amor
Nadie más que yo
No, no quiero olvidar

¡Ay! Ya no se canta
Como se cantaba ayer
Ahora dicen
"Ven, tomamos un café
Besamos en Français"
No, ya no se canta
"Sin tu amor me moriré"
No se grita "Ya no aguanto este sufrir,
Quiero vivir..." Linda canción

Desde que no hay maldad
Todo el mundo se ríe
De mi ansiedad
Yo lo llamo "poesía"
-Le dicen "Vanidad"

Desde que no hay traición
Mi vida se desnuda
Ya sin pasión
Y no sé para qué
Sirve mi corazón

¡Ay! Ya no se canta
Como se cantaba ayer
Ahora dicen
"Ven, tomamos un café
Besamos en Français"
No se grita
"Ya no aguanto este reír,
quiero sufrir" Linda canción

Lhasa de Sela é uma cantora com uma história impressionante e interpretações maravilhosamente passionais...
http://lhasadesela.com/ Conheci pelo meu amigo Juan Trasmonte, o porteño/carioca de quem morro de saudades...
http://nemvem-quenaotem.blogspot.com/

Essas não saem no jornal 2






Deidre Boeira

domingo, 20 de julho de 2008

Tango

...anteontem (ou há cerca de quarenta e cinco horas atrás) eu ouvi (e prestei atenção) numa série de idéias e percepções a meu respeito.
O pior é que eu não ouvi, eu escutei. Atentamente.

Uma delas terminava com "...chega de carregar os outros. Tá na hora de alguém te levar pela mão!"

E eu:
...
... (e mais um pouco) ...

...CARALHO!
Se não tiver mão pra me levar, cala a boca!!!

Todo domingo eu vou dançar ao som de Tonda y su Combo, tocando os temas de sempre, que sei de cor. E a cada sessão de salsa, novas mãos me levam, carinhosas, disponíveis, cheias de luxúria ou amizade cristã, malícia e queridice malvada, uma ingenuidade suburbana que nenhum terceiro grau foi capaz de degenerar. E não me importa mais nada. É isso que quero e preciso, uma mão pra me levar.
E todo domingo me levam, nem sabem que me levam, e eu me deixo levar.

Quando tua mão puder, me leva que eu vou.
Se não, pára com esse discurso covarde, pleaaasee!
Ainda que sem muito jeito, nenhum cavalheiro me tirou pra dançar e não me levou, pela mão, até o final.
Do you really know how to dance?
Por qué me miras si no me sacas para bailar?

E me lembras que ainda procuro a tal mão, aquela mão, ideal romântico que o par da dança me traz. E isso dói, é o que mais dói, me dói em mim demais.

Não, essas não saem no jornal.













Rochele Bagatini e Carla Borba

Começou com um acontecimento recorrente...

Dia 31, 32.
Trinta e duas novas maneiras de fingir que não quero o óbvio.
Não enfrento o acaso.
E só, decido o presente que acaba de acontecer.
Dia 31, são 32.
(E ah! Se fossem 32 e nada além...)
Eu posso contar em múltiplos, só os números primos e próximos.
São muito mais que 32.
Duzentos e oitenta mil quinhentos e quarenta e sete.
E meia.
Essa meia - noite que me deste.
Meia – metade.
Mais uma minha outra - metade.
Mais uma outra vez.
Mais nada, de novo.

Como disse muy bien dicho um amigo meu:
- Porto Alegre, a cidade meia - boca.
Mas até nos amores, porra!


...aí eu resolvi fazer esse blog.